A discussão de temas ambientais: uma necessidade para o desenvolvimento humano
Sabe-se que discussões ambientais têm sido cada vez mais retratadas nos últimos anos. Isso se deve ao aumento da preocupação sobre o referente tema, uma vez que tem se mostrado importante o debate de questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável e à preservação do meio ambiente. Já que os problemas de cunho ambiental estão mais presentes, trazendo consequências diretas para a vida humana.
Assim, desde o último século foram feitas algumas Conferências sobre o meio ambiente, tais como a Conferência de Estocolmo (1972) e a mais recente Rio +20 (2012), com o objetivo de reunir líderes ao redor do mundo, afim de solucionar questões relacionadas a natureza de uma forma geral, elaborando projetos de cunho sustentável.
Dessa forma, tendo ciência da relevância extrema do assunto, é fácil concluir a necessidade da promoção de uma conscientização desse tema, que deve ser retratado entre todos e apresentado como imprescindível e fundamental. Porém, mesmo com toda essa importância, por que o tema ainda é banalizado por muitos, inclusive por grandes autoridades de poder?
Essa banalização é perceptível apesar da humanidade estar diariamente sendo bombardeada por notícias preocupantes em relação ao meio ambiente, sendo possível enxergar a impassibilidade da maioria, que acaba por optar por “empurrar o problema com a barriga”. Já outros, tratam as causas ambientais e a busca pela sustentabilidade como um entrave para o desenvolvimento humano, mas sem em momento algum levar em consideração que os dois caminham lado a lado, uma vez que um não poderá existir sem o outro.
Além disso, é essencial frisar que a própria Constituição Federal garante o equilíbrio ecológico como um direito, já que se trata de uma questão necessária e básica para o bem-estar humano. Mas sabe-se que este direito não contempla toda a população e nem é exercido pelo poder público.
Sendo assim, pode-se concluir que há uma banalização do termo sustentabilidade e ainda, uma consequente resistência a ele. Com isso a humanidade mais perde do que ganha com esse pensamento retrógrado. Desse modo fica a reflexão: até quando esperaremos a chegada de um amanhã incerto para tomar alguma atitude?
Amanda Franklin