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Biossegurança e os Planos de Gerenciamento de Resíduos

Com uma breve navegada em nossa carta de serviços, percebe-se que existem diferentes tipos de “PGRs”, como o PGRS, PGRSS, PGRSE, PGRCC e PGRSU. Por mais que cada um desses documentos tenha características específicas, existe um aspecto essencial que os engloba: a garantia da biossegurança. Biossegurança, como definida por Pedro Teixeira e Silvio Valle no livro “Biossegurança, uma abordagem multidisciplinar”, se trata do “conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados.”. A partir dessa definição, podemos concluir que o encaminhamento correto dos resíduos gerados nos mais diversos contextos é fundamental para preservar o meio ambiente e para minimizar os riscos, tanto para a saúde do trabalhador quanto para a comunidade. E é exatamente isso que um Plano de Gerenciamento de Resíduos se propõe a fazer. Esse documento serve para avaliar os tipos de resíduos gerados, colocando-os em classes de risco; essas classes de resíduos são: infectante (A), químico (B), radioativo (C), comum (D) e perfurocortante (E). Cada uma dessas categorias vai implicar em um tipo específico de acondicionamento e de coleta – visando proteger as pessoas que frequentam o ambiente, e encaminhando para o processamento e destinação ideais. A partir disso, o produto final vai apontar o que está sendo feito no local e quais aspectos desse processo podem melhorar, visando um gerenciamento mais seguro. Logo, seja em uma construção civil ou em uma clínica veterinária, a biossegurança deve ser prioridade, sendo a garantia de responsabilidade legal dos encarregados pelo empreendimento. Os resíduos gerados nesses locais, como visto acima, apresentam riscos à saúde em diferentes graus; dessa forma, o gerenciamento correto deles se encaixa dentro das ações necessárias para garantir a biossegurança.   Miguel Porto Campos
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