Perigos da radiação
Para quase tudo que se é produzido no planeta, é criado um resíduo e existem diversas alternativas para dar um destino final a essa matéria, como a reciclagem. Mas e quando esse resíduo, é uma matéria que causa uma vasta gama de prejuízos ao meio ambiente (por incrível que pareça, não é o plástico) e a saúde de uma forma geral, prejudicando ecossistemas, fauna e flora? Sim, falamos dos resíduos radioativos.
Em 26 de abril de 1986 um dos maiores desastres nucleares aconteceu na usina de Chernobyl, deixando muitas vítimas que possuem sequelas até hoje. Os resíduos desse ocorrido se espalharam pela atmosfera e contaminaram as cidades vizinhas, aumentando mais ainda o percentual de vítimas. Diferentemente de plástico, metal e vidro, os resíduos radioativos não podem ser reutilizados nem reciclados, mas devem ser armazenados em recipientes de concreto e de preferência, enterrados para que assim não haja contato com seres vivos. Mas infelizmente, muitos desastres envolvendo a má gestão e até falta de preparação aconteceram depois do evento em Chernobyl, um deles aqui no Brasil envolvendo o césio-137 em Goiânia.
Ao fazer contato direto com nosso organismo, podem ocorrer alguns sintomas a curto prazo, como náuseas, enjoos, diarreia e dores na região do crânio. A longo prazo, o efeito pode ser pior, pois a exposição à radiação geram alterações nos genes que podem ocasionar em um câncer. Como alguns desses elementos levam anos para decair sua radiação (o urânio por exemplo, leva cerca de 4.5.10^9 anos para cair pela metade sua radioatividade), é importante que esse tipo de resíduo seja descartado de forma correta. Para que assim, esses acidentes ocorram com menor frequência e não prejudiquem a vida como um todo.
Francisco Rikelmo