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Pode a tecnologia resolver os problemas ambientais?

Nos últimos 400 anos, é notável o crescimento no uso dos recursos naturais e a consequente elevação da quantidade de problemas ambientais resultante do aumento no padrão de consumo da população. Fato este que se deve à alteração de três fatores: renda (aumento e estabilidade); hábitos e cultura de consumo. Ao longo da história, a tecnologia se mostrou útil em superar diferentes teorias sobre os limites de exploração dos recursos naturais. No início do século XIX, Thomas Malthus afirmou que poderia ocorrer um desequilíbrio entre crescimento populacional (aumento em progressão geométrica – PG) e a oferta de alimentos (aumento em progressão algébrica – PA). Porém, com o progresso tecnológico a produtividade da terra aumentou, superando assim essa teoria. (May, 2010) Ainda nesse contexto, podemos mencionar a Teoria da Renda da Terra, criada por David Ricardo que apontava para a queda da produtividade agrícola, consequentemente, à redução do lucro por conta da escassez de terras férteis. Todavia, houve a expansão das fronteiras geográficas (agrícolas) com a colonização de outros lugares (na qual se pode inferir um avanço tecnológico na área de transportes). (May, 2010) Podemos citar ainda a Tese de Jevons, levantada na segunda metade do século XIX, que alertava sobre o consumo exagerado do carvão mineral na Inglaterra. Isto poderia causar o esgotamento desse recurso essencial ao desenvolvimento do país, entretanto, a tese não previa a substituição do carvão mineral pelo petróleo. (May, 2010) Sendo assim, é possível concluir, portanto, que a tecnologia pode contribuir na resolução de problemas ambientais, porém, de forma limitada. No futuro, por exemplo, pode ser que se desenvolva uma tecnologia que possibilite a extração de fósforo nas regiões abissais aumentando assim a disponibilidade desse recurso, porém, o desenvolvimento dessa tecnologia demandará o uso de outros recursos naturais causando também impacto ambiental. A tecnologia também pode diversificar as formas de geração de energia, mas as fontes renováveis (ou não convencionais) não são perfeitas, todas utilizam recursos naturais na sua produção e têm diferentes impactos sob o meio ambiente e a sociedade. Assim, no final das contas, caberá à sociedade escolher a configuração das diferentes variáveis que julgar melhor. Nesse sentido cabe à reflexão sobre nossa responsabilidade individual sobre nossos padrões de consumo, geração de resíduos, frente às consequências dos mesmos. Nesse contexto é essencial tanto indivíduos quanto organizações agirem de forma responsável. Uma forma básica de uma empresa incorporar a variável ambiental em seu procedimento cotidiano é implementar um PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, no qual é descrito cada etapa do gerenciamento de resíduos, desde a geração, manuseio até a destinação final, de acordo com as normas e legislação ambiental garantindo assim segurança ao trabalhador e demonstrando transparência quanto a todo o ciclo dos resíduos, através da disponibilização de uma cópia do documento para consulta do público. A Titanus tem uma equipe capacitada para elaboração de PGRS de acordo com a realidade de cada empresa, em caso de interesse entre em contato através do email: contato@titanus.com.br. Referência: Livro Economia do Meio Ambiente: Teoria e Prática. Peter H. May, 2010. Autora: Camila Corrêa Sousa Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária – UERJ
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